Tô grávida, e agora, como faço o enxoval do bebê? 🤰 Essa é uma dúvida comum, e eu sei bem como é, porque já passei duas vezes por esse processo com os meus filhos Eduardo e Felipe. Errei muito nas primeiras tentativas, mas com o tempo aprendi a organizar o enxoval de forma prática, sem desperdício e sem correria. Hoje vou te mostrar um passo a passo seguro para você se planejar.
Primeira coisa: comece o enxoval quando você estiver se sentindo bem. No início da gestação é normal sentir enjoo, sono e cansaço, então não se cobre demais nesse período. O mais importante não é quando começar, mas sim quando terminar — e a data ideal para finalizar tudo é até as 35 semanas de gestação. Isso garante tranquilidade, caso o bebê chegue antes do previsto ou você precise de repouso.
Outro ponto essencial é entender que o que mais demora para ficar pronto não são as roupinhas, mas sim os móveis 🛏️. Muitas lojas pedem até 60 dias de prazo para entrega, especialmente se você quiser personalizar cor ou detalhes. Além disso, pode ser que você queira pintar o quarto, aplicar papel de parede ou mudar iluminação. Por isso, comece pensando em onde o bebê vai dormir: berço tradicional, berço acoplado, mini berço? Defina isso antes de sair comprando roupas.
Depois, parta para a lista de roupinhas. Aqui entra um detalhe fundamental: organização. Você precisa saber exatamente o que comprar em cada tamanho, de acordo com a época do ano e o clima da sua cidade 🌞❄️. Um bebê que nasce no verão vai precisar de roupas diferentes de um bebê que nasce no inverno. Uma lógica que ajuda é pensar em cerca de 14 trocas completas, porque o bebê pode usar até 3 trocas por dia. E lembre-se de considerar roupas que estão lavando ou secando no varal.
👉 Exemplos de trocas:
- Body + calça + meia (para climas mais amenos)
- Body + macacão + manta (para climas frios)
É importante focar em roupas básicas, confortáveis e de algodão. Aqueles macacõezinhos fofos podem até servir para sair ou ir à consulta, mas não é deles que você vai precisar em quantidade.
Outro ponto que merece atenção é evitar gastar com itens desnecessários. O famoso kit berço, por exemplo, não é recomendado por pediatras por risco de sufocamento. Ele acaba sendo apenas decorativo e precisa ser retirado sempre que o bebê for dormir. Isso significa dinheiro gasto à toa, quando poderia ser investido em algo realmente útil, como uma boa almofada de amamentação ou uma extratora de leite eficiente.
O móbile também tem vida útil curta: uns 5 meses, ou até antes, se o bebê já conseguir puxar. Vale refletir se faz sentido comprar.
Sobre produtos de higiene 🧴, muitas mães preferem esperar o chá de fraldas para ver o que vão ganhar. Tudo bem, mas tenha em mente que você não precisa de dezenas de produtos. Para recém-nascidos, menos é mais. Prefira sabonetes e hidratantes sem perfume, pomadas seguras e delicadas para a pele do bebê. Evite usar logo no início produtos com fragrâncias ou fórmulas muito pesadas.
E não esqueça: a data para finalizar o enxoval é essencial. Planeje-se para, até as 35 semanas, ter o quarto pronto, as roupinhas lavadas e organizadas, as malas da maternidade fechadas 🎒 e os produtos básicos à mão. Assim, você garante tranquilidade no fim da gestação, pode descansar, curtir os últimos momentos antes da chegada do bebê e se sentir preparada para qualquer imprevisto.
Ah, e não podemos esquecer do carrinho de bebê, que merece atenção especial porque é um dos maiores investimentos do enxoval 🚼. Existem modelos compactos, robustos, importados, nacionais, com moisés, com bebê conforto… cada família tem um perfil, e a escolha deve ser feita com calma. Eu já fiz vários reviews de carrinhos no meu canal do You Tube (@ElisaLangsch) e recomendo assistir antes de decidir o seu.
O importante é lembrar: cada enxoval é único e deve ser pensado de acordo com a sua realidade, seu espaço e o que faz sentido para a sua família. Planejando com calma, você evita desperdícios, economiza e aproveita muito mais esse momento tão especial. ✨
